Parábola do Prudente X Insensato
O Sermão do Monte, também chamado de Os Estatutos do Reino foi o primeiro de alguns ensinos aos quais Jesus Cristo propagou em Seu ministério. Aqui há uma reunião entre o Mestre e seus discípulos, todavia, é bom esclarecer que discípulos nesse momento do ministério de Cristo não condiz apenas com seus apóstolos, mas sim, deve ser entendido como todos os seguidores de Jesus Cristo.
O Sermão do Monte, traz de uma maneira sutil, um estilo de vida que o Rei Jesus quer que seus súditos (discípulos) vivam, já que no início do Sermão do Monte o discipulado de Jesus com a multidão já é algo real.
v.24 Todo aquele pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; v.25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
v.26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; v.27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
Jesus denota nessa parábola que ambos os homens citados são construtores. Aqui temos dois homens representando dois grupos de pessoas. Jesus ao relatar a parábola está falando tanto com ouvintes prudentes quanto com ouvintes insensatos.
Os dois homens constroem; um sobre a rocha, o outro, sobre a areia; ambos sofrem com a tempestade, com o ímpeto dos ventos e com a força do rio; enquanto um permanece com sua casa edificada, o outro tem toda a sua construção em ruínas.
Devemos prestar atenção à forma que esses construtores trabalham; da mesma forma, devemos compreender que as construções dessa época são totalmente diferentes da época atual que são mais sólidas tanto em suas construções como seus locais construídos.
As paredes das casas podiam ser facilmente furadas (Mateus 6.19) e os tetos das casas por serem feitos de areia e palha são facilmente abertos (Marcos 2.4; Salmos 129.6).
O homem prudente é precavido no que pode acontecer, sabe que o tempo de seca logo se acabará, por isso toma as devidas precauções; o homem insensato não vê dessa mesma forma, como se o tempo de seca fosse durar por muito tempo, ou então, pelo menos durar por um tempo possível de moradia para ele e sua família.
Os dois grupos de pessoas, a saber, os prudentes e os insensatos; ouvem as palavras (Mateus 7.24); porém apenas os prudentes as praticam, ou seja, obedecem, enquanto os insensatos até ouvem, mas não as praticam (Mateus 7.26).
Jesus é a rocha (pedra) que é revelado a Pedro (Mateus 16.18), portanto, o prudente entrega sua vida para Cristo.
CONCLUSÃO
Os que agem como insensatos entregam suas vidas à areia que são fragmentos da rocha; contextualizando esse último ponto, observamos que o insensato edifica sua casa em um cristo fragmentado.
O fim reservado àqueles que estão (se) construindo em um jesus cristo (nome com minúsculo proposital) fragmentado é descrito no fim da parábola; é bem provável que Cristo quis orientar aos ouvintes que a reação de Seus ensinos tem um significado por toda a eternidade.
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